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Comunicação Escrita Oficial
APRESENTAÇÃO
Hoje, mais do que nunca, a Comunicação escrita se insere como ferramenta fundamental para a gestão administrativa. Cada vez mais, a diferenciação entre os Órgãos Públicos advém da capacidade de atender ao cliente com eficiência, antecipar-se às demandas da sociedade e agir com transparência e impessoalidade na resolução de problemas corporativos.
Nesse sentido, economizar o tempo despendido na geração de cartas, ofícios, circulares, e-mails e demais documentos oficiais é de suma importância para o bom funcionamento das Organizações.
O Programa considera as seguintes premissas:
O crescimento avassalador da informática modificou radicalmente os conceitos de tempo, espaço, sigilo e confidencialidade.
A escrita passa por profundas transformações, que demandam do servidor o desenvolvimento de novas habilidades, resultantes das exigências de um público amplo, diversificado e cada vez mais exigente. Não há mais espaço para a leitura de tratados intrincados e volumosos.
Profundidade, pertinência, substância e amplo domínio do assunto continuam como virtudes valorizadas e apreciadas. O problema reside na forma como esses conceitos serão transmitidos ao leitor.
Em consonância com esses princípios, será utilizado como base a terceira edição do Manual de Redação da Presidência da República (2018). Nele, enfatiza-se o tratamento diferenciado de questões ligadas à clareza, impessoalidade, transparência e publicidade dos documentos oficiais, além da abordagem de temas não contemplados em edições anteriores, tais como coesão textual, uso do e-mail e observância do paralelismo, entre outros.
Importante destacar que nosso Programa já contempla essas alterações.
OBJETIVO GERAL
Proporcionar a aquisição de informações capazes de levar os participantes a:
Ajustar conteúdos técnicos a níveis praticáveis, que correspondam à experiência e à capacidade de compreensão do leitor;
Conhecer novas técnicas redacionais, capazes de aumentar a clareza e a legibilidade das informações;
Eliminar erros gramaticais e vícios de linguagem, capazes de provocar “ruídos” comunicativos;
Melhorar o padrão de clareza e transparência dos ofícios, circulares, e-mails e demais documentos corporativos;
Produzir resultados com qualidade e tempestividade, mediante a racionalização dos controles e a eliminação do excesso de burocracia, que engessa o fluxo normal das atividades, provoca retrabalho e prejudica a correta prestação dos serviços.
Vivenciar as alterações resultantes da implementação do novo acordo ortográfico.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
O Programa consubstancia o entendimento de que ninguém está definitivamente formado. Espera-se que, ao final do treinamento, os participantes estejam aptos a perceber que a comunicação escrita se configura como instrumento essencial para a consolidação de experiências inovadoras, que abrem espaço para a reestruturação e a modernização institucional, em consonância com a dimensão do momento de grandes transformações que estamos vivendo.
A QUEM SE DESTINA:
“Comunicação Escrita Oficial” é direcionado a servidores que necessitam rever / atualizar / aprofundar seus conhecimentos gramaticais, além de conhecerem ferramentas de linguagem, imprescindíveis para se obter uma comunicação direta e eficaz com a sociedade.
CONTEÚDO PROGRAMÁTICO
MÓDULO I
Linguagens
Adequação da linguagem utilizada, visando facilitar a exata compreensão das informações prestadas;
Utilização de padrões – formal ou culto – adequados ao contexto e às necessidades informacionais do leitor;
A Redação Oficial: orientações do Manual de Redação da Presidência da República (nova edição) e dos manuais do TSE, do TCE-RJ, do STF e do TCES.
O decreto 9.758, de 11 de abril de 2019, que dispõe sobre a forma de tratamento e de endereçamento nas comunicações com agentes públicos da administração pública federal.
MÓDULO II
Levando o leitor à ação
Como exercer controle rigoroso sobre a quantidade de informações;
Como implementar as ações necessárias para evitar:
Rebuscamentos de linguagem;
Má utilização de termos genéricos;
Emprego de jargões e de frases estereotipadas;
Utilização de períodos excessivamente longos;
Utilização inoportuna de estrangeirismos e tecnicismos;
Ausência de coesão e de coerência textuais;
Quebra de paralelismo.
MÓDULO III
Questões gramaticais
Observância de questões gramaticais ligadas a:
Formas de impessoalidade;
Uso do bom e do mau gerúndio;
Uso dos sinais de Pontuação;
Concordância nominal e verbal;
Emprego do acento grave indicador da crase;
Emprego dos pronomes demonstrativo, pessoal e relativo;
Colocação pronominal;
Ordenação das palavras na frase;
Alterações promovidas pelo novo acordo ortográfico.
MÓDULO IV
O texto técnico
Apresentação do texto técnico
O ofício: regras de uso. O que mudou e o que não mudou na redação oficial;
E e-mail: regras de uso. A netiqueta;
Desenvolvimento do texto técnico
Como alcançar a precisão vocabular com base em uma leitura contextual;
Como evitar frases de ladainha, eliminar ambiguidades e aumentar a legibilidade dos documentos institucionais;
Como trabalhar coesão e coerência textual.
METODOLOGIA
Participativa e fundamentalmente interativa, apoiada tanto na fundamentação conceitual como na abordagem de cases empresariais — consubstanciada em exercícios práticos — aliada à vivência simulada de “ruídos” de comunicação corporativos.
